Sabe o que têm em comum Eleanor Roosevelt, Benjamin Franklin, Leonardo Da Vinci, Julia Child, Geena Davis, Cleópatra, Aristóteles, René Decartes, Galileu Galilei e Isaac Newton? São todos multipotenciais, ou seja, desenvolveram uma série de competências ao mais alto nível, como diria o psicólogo R. H. Frederickson, que, no início dos anos 70 do século passado, cunhou o termo. Por outras palavras, são pessoas com muitos interesses e ocupações criativas que não se cingem a uma só vocação, tendo sido bem-sucedidas em vária áreas. Isto significa que, apesar de ainda vivermos numa sociedade que dá primazia aos especialistas, também há espaço para os multipotenciais e que eles também escreveram páginas da nossa história. Emilie Wapnick, a norte-americana que trouxe o tema para a ribalta, em 2015, na TED Talk intitulada “Porque alguns de nós não temos uma única verdadeira vocação”, vai mais longe e afirma sem qualquer hesitação que o mundo precisa dos multipotenciais.
Rita Caetano — Jornalista
Revista Saber Viver — setembro de 2022
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